Realidades de arte contemporânea...
Realidades de arte contemporânea
Entendi que é possível estudar, desenvolver, contribuir por suas habilidades num universo de linguagens expressivas sem ambicionar algum lugar exclusivo.
Por origem numa espécie de laboratório caseiro de experimentações tive um interessante convívio com artes latoeiras, agricultoras , costureiras, musicais, ali com meus pais e irmão e vizinhos de etnias eslavas, germânicas, árabes,polacas, japonesas, italianas, judeus e russos...também negros, muito vinculadas às necessidades de solução de problemas cotidianos.
Sim estou falando de ambiência extra escola... daquela de modo caseiro de criar e trabalhar concretizando desde bem cedo a arte de viver os dias em família e com a vizinhança.
A definição de ambiente espacial físico e cultural- que cada um de meus pais organizava para sí , tornara- se o principal estatuto de liberdade de cada um sem invadir a "oficina " do outro!
Levei muitos anos para entender essa regrinha básica.... a de que a arte para desenvolver-se precisa de um "território próprio"....
Decorrência do oportuno espaço da escolinha de Artes do Colégio Estadual do Paraná que frequentamos na segunda metade da década de 1960- adolescente ainda ,portanto !
Série "Novembro Negro"
guache e acrílica, cançon e
verniz , sobre caixas de
fósforos em coleção de 6
figuras do imaginário.
2019, Curitiba, Fátima A.
Inacreditável espaço para pintura livre, barro argiloso para modelagens, forno para queima das peças, tintas apropriadas...e mais importante :- professores de uma formação ética invejável ... ainda nos dias de hoje...raras vezes compartilhei em outros espaços. Salas para livre adesão a exercícios de teatro , de música e já naqueles anos- expressão corporal... Também desenho mas, menos frequentado.
Ensino Público de qualidade.
Nessa altura já corriam paralelas as encucações com aprendizados de inglês, latim e português; geografia e história, desenho geométrico,ciências biológicas , canto orfeônico, este último amaldiçoado ainda hoje ...o que cheira a "nonsense", quando se ouve as influências vicerais das composições da adolescência empobrecida embalando os curtos sonhos de nossa juventude.
Para que toda essa digressão, será...!?
Em 2012 com auxílio de um Samsung Computer from zona franca de....Manaus, iniciamos essa revisão tentando achar o fio da meada para essa recorrente felicidade só alcançada na concretude das artes.
O Blog- http://fatimamohamedabrao-noia.blogspot.com
também intitulado :-" Pensar mais que nada"...marca a edição ainda que precária de mais de 500 páginas sobre a história de vida e em especial com as artes e os artistas....
Mesmo que muitas não saíssem do rascunho, alguma coisa se salva nesse soberbo tempo dedicado a essa escrita
de onde até o limite, foi necessário abrir uma pausa e as formas como as coisas se comportam nessas sequências de revivescencias complexas incluindo as emoções obrigaram um intervalo!
Volto a essa história outro dia.
Entendi que é possível estudar, desenvolver, contribuir por suas habilidades num universo de linguagens expressivas sem ambicionar algum lugar exclusivo.
Por origem numa espécie de laboratório caseiro de experimentações tive um interessante convívio com artes latoeiras, agricultoras , costureiras, musicais, ali com meus pais e irmão e vizinhos de etnias eslavas, germânicas, árabes,polacas, japonesas, italianas, judeus e russos...também negros, muito vinculadas às necessidades de solução de problemas cotidianos.
Sim estou falando de ambiência extra escola... daquela de modo caseiro de criar e trabalhar concretizando desde bem cedo a arte de viver os dias em família e com a vizinhança.
A definição de ambiente espacial físico e cultural- que cada um de meus pais organizava para sí , tornara- se o principal estatuto de liberdade de cada um sem invadir a "oficina " do outro!
Levei muitos anos para entender essa regrinha básica.... a de que a arte para desenvolver-se precisa de um "território próprio"....
Decorrência do oportuno espaço da escolinha de Artes do Colégio Estadual do Paraná que frequentamos na segunda metade da década de 1960- adolescente ainda ,portanto !
guache e acrílica, cançon e
verniz , sobre caixas de
fósforos em coleção de 6
figuras do imaginário.
2019, Curitiba, Fátima A.
Inacreditável espaço para pintura livre, barro argiloso para modelagens, forno para queima das peças, tintas apropriadas...e mais importante :- professores de uma formação ética invejável ... ainda nos dias de hoje...raras vezes compartilhei em outros espaços. Salas para livre adesão a exercícios de teatro , de música e já naqueles anos- expressão corporal... Também desenho mas, menos frequentado.
Ensino Público de qualidade.
Nessa altura já corriam paralelas as encucações com aprendizados de inglês, latim e português; geografia e história, desenho geométrico,ciências biológicas , canto orfeônico, este último amaldiçoado ainda hoje ...o que cheira a "nonsense", quando se ouve as influências vicerais das composições da adolescência empobrecida embalando os curtos sonhos de nossa juventude.
Para que toda essa digressão, será...!?
Em 2012 com auxílio de um Samsung Computer from zona franca de....Manaus, iniciamos essa revisão tentando achar o fio da meada para essa recorrente felicidade só alcançada na concretude das artes.
O Blog- http://fatimamohamedabrao-noia.blogspot.com
também intitulado :-" Pensar mais que nada"...marca a edição ainda que precária de mais de 500 páginas sobre a história de vida e em especial com as artes e os artistas....
Mesmo que muitas não saíssem do rascunho, alguma coisa se salva nesse soberbo tempo dedicado a essa escrita
de onde até o limite, foi necessário abrir uma pausa e as formas como as coisas se comportam nessas sequências de revivescencias complexas incluindo as emoções obrigaram um intervalo!
Volto a essa história outro dia.
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